Danças

A dança japonesa surgiu na Antigüidade, como um elemento de cerimônias religiosas, e se desenvolveu no decorrer dos séculos, em íntima relação com vários gêneros de artes; é baseada em movimentos básicos, associados ao comportamento diário. Muitas situações e emoções podem ser expressas pelo movimento corporal. De acordo com o livro mais antigo da história japonesa, Kojiki (Registro de Casos Antigos), a dança nasceu quando Amaterasu Omikami, Deusa do Sol, escondeu-se em uma caverna depois de brigar com o irmão, Susano-o. Deixados no frio e no escuro, os outros deuses começaram a dançar em volta da caverna para atrair a atenção de Amaterasu, para que ela saísse do esconderijo. O artifício funcionou, curiosa ela saiu da caverna e o sol voltou a brilhar.As danças japonesas podem ser classificadas em:
Danças Clássicas: Originalmente desenvolvidas e baseadas em rituais, tais como evocações de espíritos de mortos ou orações para repouso das almas.
Dança Folclórica:É um tipo de dança apresentada nos festivais e paradas, e a maioria dos japoneses aprendem pelo menos um ou dois passos.
Dança Tradicional:Inclui vários outros estilos, todos inspirados num dos dois elementos essenciais da cultura do país: o mai (diferenciado por uma conduta cerimonial, introspectiva e tranqüila) e o odori (folclórico, exuberante e extrovertido).
Quer saber mais?Participe do NIPPON FEST!!!
Não Percam!!!

Os bastidores do pré-evento

É... com o evento chegando não tem folga nas aulas do curso de Turismo não. Tudo para o Nippon Fest ser um sucesso. Pra vocês ficarem ainda mais por dentro desse evento, que está sendo especialmente elaborado pra vocês, algumas fotos dos bastidores.




Costumes deles, costumes nossos

Até os banhos japoneses influenciam a nossa cultura. Como assim? Exatamente, antigamente os japoneses possuíam dois métodos para tomar banho: "à vapor" e "banho de água quente". E é isso que o ofurô é, uma adaptação contemporânea dos antigos banhos japoneses.
Além do relaxamento imediato que as calmas águas quentes causam, o ofurô também elimina dores no corpo.
Na versão contemporânea é adicionado óleos e pétalas de flores na água, e às vezes outros elementos.
Mais um exemplo dos costumes japoneses que foram ocidentalizados são os quimonos.
A primeira coisa que nos vem à cabeça quando pensamos em quimonos são gueixas, pensamento tipicamente ocidental e que encanta o mundo desde que foi inventado.
Na década de 80 alguns estilistas japonesas fizeram uma grande revolução no modo ocidental de se vestir, trazendo às roupas traços japoneses, com sua grande variedade de cor e estampas, que foi bem aceito e apreciado, tanto que neste mesmo século uma cantora americana e primeira-dama da época, Dionne Warwick, apareceu para à imprensa usando um quimono de cores fortes e cheio de borboletas.
Desde então todo o continente americano aceitou a moda oriental.
Costumes deles, costumes nossos.

Pipa


É difícil imaginar as pipas como instrumentos de transmissões de mensagens militares. Pois é.
As pipas surgiram no ano 200 a.C. na China, e nó século X chegou ao Japão, não só como brinquedo para a aristocracia japonesa, mas também para fins militares, ritos religiosos e para pedir ou agradecer uma ação divina. Somente no século XVII a pipa se popularizou, e ganhou sua forma atual, de papel de excelente qualidade, bambu e linho.
Hoje são conhecidas mundialmente, encantando pela riqueza de seus formatos e desenhos. Inclusive existem festivais de batalha de pipas, onde os participantes, através de uma linha adequadamente preparada com cerol, tentam derrubar as pipas uns dos outros.

Batidas do tambor, batidas do coração





"O grande tambor", esse é o significado da palavra taikô. Feito de madeira nobre e pele de animal e tocado com uma espécie de baqueta, exige do músico muita concentração e movimentos muito habilidosos, para os sons atingirem a perfeição rítmica.
Após a escassez de madeira nobre, o menor taikô pode custar o preço de um carro popular.
Presente na música japonesa há 1.500 anos, o taikô antigamente era ligado às festividades xintoístas e somente depois da Segunda Guerra Mundial ele se difundiu pelo Japão e pelo mundo como evento musical. Mas na verdade sempre foi mais do que música, no Japão, no período rural, o as propriedades eram dividas até onde o taikô era ouvido e, além disso, o som do tambor é comparado ao som das batidas do coração da mãe, ouvidas e sentidas dentro do ventre.
É impossível, ao som dos tambores, não sentir o coração bater mais forte.

Local

Um mapa da localização do Nippon Fest, que acontecerá no prédio da ETE São Paulo(Escola Técnica de São Paulo), no Campus da Fatec-Tiradentes (Av. Tiaradentes,615)

Pra entender o porque...



"Cultura é aquilo que um povo constrói por toda sua história, através de seus pensamentos e vivências. Construção que não há pedra fundamental nem conclusão de obras; que não há limites impostos e muito menos um arquiteto a quem todos devem obedecer.
No Japão, cultura é sinônimo de passado, presente e futuro. É algo que transcende, que está vivo em cada cidadão do arquipélago.
Dos mangás e dos palácios de samurais á cerimônia do chá, das gueixas até os avanços da robótica , tudo transforma o Japão num país envolvente.
Muitos o consideram a síntese de um oriente exótico de desconhecido: É muito mais do que isso.
É um lugar onde o milenar e o inovador se encontram a todo instante. Um país onde a tradição convive pacificamente com os ares das novidades e todos aqueles que a cada dia constroem uma nação moderna, se orgulham do seu passado e sua história.
A cultura japonesa, porém, não está restrita na terra do sol nascente. Este se espalhou pelo mundo inteiro, graças a levas de imigrantes que contribuíram para a cultura e história dos outros países. Um deles é o Brasil.
Em cem anos, toda força de destreza do japonês consolidou-se e criou raízes, em especial na Liberdade, bairro paulistano.
É redundante e inútil tentar calcular a contribuição da imigração japonesa a nosso país.
O Japão é único. Não só por suas singularidades, como também por aquilo que representa seus cidadãos e para o mundo: uma cultura viva, encantadora, matriz de uma antiga e nova era. Um sol que nunca se põe." (3º Turismo Tarde- ETESP)